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Resenha - Rainha Normanda

  • Raphaela Leonini
  • 2 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Oi Galera, tudo bem? Eu sou a Rapha, responsável por esta coluna e hoje eu quero mostrar para vocês uma grande viagem ao passado e à história. Rainha Normanda, da escritora Patricia Bracewell, narra uma história totalmente envolvente e realista sobre o poder medieval. Unindo acontecimentos reais registrados na Crônica Anglo-saxã e uma colher de fantasia, cria este primeiro livro da trilogia lançado pela Editora Arqueiro.


A história se passa no período de 1002 a 1005, onde a personagem Emma, se encontra em um daqueles arranjados casamentos sem amor e acordados por homens cheios de ambição, mas eis que esta não é uma união qualquer, ela se casará com o rei da Inglaterra. Numa corte onde nas paredes encontram-se fantasmas e espadas prontos para lhe decapitar a qualquer segundo, como lidar com sua integridade e ainda sim servir ao seu rei e seu novo país?


Confesso que os gêneros históricos não costumam me atrair, mas este livro simplesmente me prendeu pelas possibilidades, pela expectativa de uma história em que se pode descobrir o que realmente se passava na mente de reis e rainhas. Direto ao ponto e com leitura fácil, em poucos momentos você se pega tão presa na história que é como se estivesse vivendo os perigos de uma invasão Dinamarquesa junto com os personagens.


Um amor proibido é lançado em um casamento onde Emma não pode pisar em falso, afinal quem ousaria trair o rei com sua própria família? Uma das maiores expectativas que senti no decorrer do livro, foi de que, como em todo romance o amor prevalecesse. É aí que percebi uma das melhores qualidades deste livro, a realidade se sobressaindo, porque por mais que uma tempestuosa paixão nos encante, a verdade sobre, como nem sempre tudo é como queremos, é um doce toque. Arriscariam tudo por um amor ou priorizariam a própria vida sacrificando seu coração, ficando ao de um poderoso louco e assombrado pelos seus pecados? O que vocês escolhem?


No inicio do livro tem um glossário, o que achei completamente oportuno, afinal você antes de iniciar um livro, precisa saber o significado de algumas palavras usadas na época. Ninguém merece passar o livro inteiro com uma bola mágica para só no fim saber o que enfim significa aquilo. Muitas palmas a Editora Arqueiro e a escritora por isso.


O que senti falta na história de Patricia, é que Emma apesar de ser nova e ter uma força inigualável, se perde muito em determinados momentos, nos levando a perder a conexão com a personagem. Sabemos que neste período as mulheres quase nada dispunham de influência explicita, mas eu esperava ver uma personagem que criava laços fortes com possíveis aliados, mais pró- ativa e que diante dos desafios implícitos demonstrasse essa força. Ainda algo que espero ansiosamente ver nas continuações.


Indico este livro aos amantes de romances improváveis e aos casados com a história. Para aqueles fieis a realidade, que nem sempre é feliz, mas que ainda sim torce para que o amor vença.

Lembrem-se de compartilhar com a galera, curtir e comentar o que achou. NÃO se esqueçam, grava aí no celular, toda terça-feira estarei aqui pra resenhar, conversar e escrever algo pra vocês.


Beijos e mordidas,

‪Raphaela Leonini

 
 
 

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