Resenha - Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
- Camilla Bastos
- 3 de mai. de 2016
- 3 min de leitura
Tá. Tá bom.
Eu devo ser a única pessoa da vida que nunca tinha lido nem assistido Harry Potter.
Sim. Eu já estou mudando isso.

Não vou ficar aqui tagarelando sobre como eu nunca havia assistido nem lido Harry Potter na minha vida, uma vez que eu sei o que vocês vão dizer: Nossa, você vai dizer, mas como assim? Nunca? Nenhum filme? Não, querid@. Nunca. Por motivos simples de uma adolescente bobinha: eu não gostava de coisas populares. É. Sempre tive uma tendência meio hipster.
Enfim!
Parando de tagarelar e indo direto ao ponto.
Terminei de ler o terceiro livro de Harry Potter e, quer saber de uma coisa? Eu gostei!
Quando li a Pedra Filosofal, eu honestamente fiquei sem paciência nenhuma. Queria já ir direto para o filme e pronto. Com a Câmara Secreta também foi a mesma coisa. *TÉDIO*
Eu estava com medo de continuar naquele rítmo, ainda mais vendo que o tamanho do livro estava aumentando. Ler em páginas brancas já não é legal. Muito menos com a história no rítmo que estava nos dois primeiros livros. Porém, eu me surpreendi.
Diferente dos outros (eu acho), o Prisioneiro de Azkaban já começou um pouquinho mais assim... Explosivo. A tia gorda amante de cachorros infla como balão, Harry foge de casa e vai para o Beco Diagonal passar uns dias, ele descobre que Sirius Black está atrás dele, um professor novo e misterioso aparece no trem para Hogwarts e porquê será que ele consegue espantar um dementador tão bem? Enquanto eu formulava as perguntas e já imaginava em mil e uma possibilidades, eu já havia percebido que estava muito mais engajada no livro do que estive nos outros dois. Tive a sensação de que o fluxo da história era algo mais contínuo, e não apenas pinceladas do mistério principal, como foi nos outros dois livros.
Eu AMEI o professor Lupin! AMEI as partidas de Quadribol (e olha que eu sou a pessoa menos propícia a gostar de esportes. Tipo, eu odeio futebol. Já da pra entender né?). AMEI como eles voltaram no tempo para salvar duas vidas inocentes (Eu amo histórias de viagem no tempo e histórias que fazem seus miolos explodirem só de tentar entender).
Para finalizar, eu vou colocar aqui as minhas teorias enquanto eu lia o livro, e espero que vocês se divirtam ao rir da minha inocência.
1- Eu sabia que a Hermione estava aprontando alguma. Tudo bem. Disso todo mundo sabia. Mas eu sabia que seja-lá-o-que-fosse que ela estava aprontando, seria útil na "missão final" do livro. Para mim, era algo como um clone, uma duplicação, uma divisão de alma... sei lá! Qualquer coisa menos voltar ao tempo.

2- Eu achava que o Profº Lupin era o Sirius Black. Antes de você rir, pense comigo: Lupin aparece do nada e é legal com Harry. Lupin sabe lidar com dementadores. Sirius Black não se deixava abalar por dementadores. Sirius Black foi o que carregou o segredo dos pais do Harry. De acordo com a lei desse feitiço, a pessoa não seria encontrada por ninguém, mesmo que estivesse na fuça da pessoa, certo? E se Sirius Black não tivesse contado o segredo dos pais do Harry, e o tivesse guardado até hoje? Ele continuaria "invisível" até hoje, certo?
Ér... Não.

3- Eu achava que Bichano (gato da Hermione) era o Sirius Black. Quando tudo pareceu conspirar contra minha ideia de que Lupin era Sirius, comecei a suspeitar também daquela bola de pelos laranja. Quem nunca?

4- Eu achava que Cornelio Fudge era o Sirius Black. Tá. Eu pensei em um milhão e meio de coisas. Menos de que talvez Sirius Black estava realmente escondido e não perambulando por aí fingindo ser alguém.

5- Em nenhum momento eu suspeitei que Profº Lupin era um lobisomem. Cara, estava óbvio no nome. Eu sei, eu sei... Eu já fui melhor nisso.

6- Não é uma teoria. Mas acho que deveria ter tido mais cenas de Quadribol no filme. Foi uma das partes mais emocionantes, poxa!

Ps.: Se você um dia voltasse no tempo, não diga à minha versão adolescente que um dia eu escreveria um post sobre Harry Potter. Eu iria rir da sua cara.
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