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Resenha - Coração de Tinta

  • Leandro Zapata
  • 21 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Hey there,


O que é melhor do que ler um bom livro em um dia frio? Ler um livro em um dia frio sobre livros! E Coração de Tinta é exatamente sobre isso, de certa forma. Logo nas primeiras frases conhecemos Mortimer "Mo" Folchart, um “médico de livros” – a profissão dos meus sonhos –, ou seja, ele viaja pela Europa restaurando livros antigos; todavia, o mais importante sobre ele é sua habilidade mais que especial: ele é capaz de trazer personagens dos livros para o mundo real!


Conhecido como língua de prata, a trama começa com Mo procurando um livro cada vez mais raro, o Coração de Tinta; o mistério da história gira em torno dos motivos que levam Mo a ir atrás desse livro. Sua filha, Meggie, compartilha sua paixão livros e suas histórias, viaja com ele, mesmo sem saber os motivos que levam seu pai a procurar o livro. Contudo, quando finalmente encontra o que precisa, eles são capturados por Capricórnio, a primeira personagem que ele tirara dos livros.

Conforme a história vai acontecendo, nós conhecemos várias personagens carismáticas, como Dustfinger, também tirado dos livros e que tem a habilidade de invocar e manipular as chamas; Theresa "Resa" Folchart, tia de Meggie por parte de mãe, que é uma bibliomaníaca – em sua casa, ela tem milhares de livros comuns e raros que ela colecionou em suas viagens pelo mundo. E também Farid, um dos quarenta ladrões de Ali Babá; Farid é um personagem extremamente divertido, já que ele chegou ao nosso mundo recentemente e ainda está aprendendo sobre como sobreviver por aqui; ademais, ele cria afeição por Dustfinger, que o rejeita desde o princípio, resultando em situações que vão tirar lágrimas de tanto rir.


Aqui vou deixar um alerta de spoiler, pois existe um acontecimento no livro que me deixou tão triste, que perdi o sono por alguns dias; e eu preciso botar para fora. Se não quiser saber, pule para o próximo parágrafo. Em algum momento em que Mo e Meggie estão na casa de Theresa, os homens de Capricórnio descobrem-nos e tentam capturá-los e, no processo, eles queimam centenas de livros! Imagine se alguém pegasse todos seus preciosos livros de sua estante e fizessem um churrasco usando-os como carvão! Isso que você sentiu foi, numa escala um pouco menor, o que Theresa sentiu! É um dos momentos mais tristes do livros e, se um dia eu ler novamente essa história, espero poder pular essa parte.


Num livro repleto de aventura, mistérios, os seres fantásticos dos livros favoritos de todos nós se misturam de uma maneira fabulosa e muito bem escrita. Leia quando tiver tempo, pois você não irá tirar os olhos das páginas até chegar à última – e não adianta assistir o filme, o livro é melhor. Cornelia Funke é uma autora com talento sem igual e, em breve, espero ler as continuações dessa aventura de tinta, e seus outros trabalhos.


E você? Se tivesse a habilidade de Mo, quem você tiraria dos livros para viver uma aventura? Por quê? Deixe nos comentários suas opiniões!

 
 
 

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