Resenha - A Companhia Negra
- Leandro Zapata
- 12 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
Hey there,
A Companhia Negra conta a história de um grupo de mercenários que, ao serem contratados pelo misterioso Apanhador de Almas, passam a trabalhar para a Dama, uma mulher lindíssima e cheia de mistérios e poderes que chegam a compará-la a semideuses.
A Dama e o Dominador, muitos milênios antes, dominaram e controlaram o mundo junto a seus Tomados, que são homens e mulheres detentores de poderes mágicos que são superados apenas pelos seus tomadores. Contudo, eles eram tiranos e, os homens do passado, prenderam-nos; todavia, no presente, eles foram libertos.

A história começa aí, contando como a Dama – e apenas a Dama, pois o Dominador ainda está preso – trava batalhas ao redor do mundo para reconquistá-lo. Entretanto, um grupo de rebeldes, que esperam pela Rosa Branca – uma criança capaz de acabar com a tirania da Dama –, resiste e luta contra a Dama.
Nas primeiras páginas d’A Companhia Negra, confesso que fiquei um pouco entediado, pois ele é um livro que originalmente foi lançado nos anos 80, e como todos o que eu li que são dessa época, eles começam um pouco parados antes de entrar na ação e na parte que interessa. A narração era um pouco devagar e não muito divertida de ler. Todavia, enquanto acompanhamos a tropa pelo norte de seu mundo, nós vamos gostando cada vez mais de cada personagem, pois são únicos. Ao fim do livro, você vai desejar ser parte dessa Companhia, que está mais para uma família.
Mas como nem tudo são flores, existem alguns pontos em que o livro ficaria melhor: 1. Um mapa desenhado. Quanto mais o leito entra na mitologia do livro, cada vez você quer saber sobre as cidades, suas localizações e cidades, mas como o livro não vem com um mapa, nós acabamos boiando um pouco, tentando se lembrar onde é onde; se houvesse um mapa desenhado de apoio, seria muito mais simples.
2. Nomes. Os personagens não têm nomes, no sentido como nós temos. Eles chamam-se Calado, Capitão, Chagas, Apanhador de Alma, Dama, Arauto da Tormenta e por aí vai. Isso me desagradou um pouco, pois gosto de nomes – ainda mais aqueles que nem conseguimos pronunciar direito dos livros de fantasia. Mas no fim, você acaba se acostumando.

A Companhia Negra pode não ser perfeito, como nenhum livro o é, mas a história é cheia de paixão, com uma mitologia completamente original, sem elementos de qualquer uma que conhecemos. Repleto de criatividade, o livro irá te prender e será uma ótima diversão em momentos de tédio. Chagas está esperando para que nós leiamos os Anais – livros e livros que relatam a trajetória da Companhia desde seus primórdios –, impedindo assim que a história desses mercenários não seja esquecida.
Prepare-se para uma aventura completamente original e real, em que “Tolkien e Bernard Cornweel se encontram”. Mergulhe em suas páginas como se não houvesse amanhã. Espero ler Sombras Eternas em breve! Estou curioso para saber o que aconteceu com ela depois das últimas páginas d’A Companhia Negra.
Já leram A Companhia Negra? Sim, não? Deixe sua opinião nos comentários!!
Bye bye
Comments